quarta-feira, 27 de março de 2013

Um olhar sobre o Swing em Portugal


De 

SwingersPortugal    (no facebook)




Até há 10 anos atrás, o Swing português vivia praticamente na “clandestinidade”, onde a 
comunidade Swinger se 

contactava de forma muito circunscrita ou de forma privada de casal a casal ou em pequenos grupos em locais 

absolutamente privados, escondidos de olhares indiscretos. Quanto a locais públicoos de Swing (Clubes) e após 

algumas dispersas e pequenas e logo goradas iniciativas há muitos anos atrás, praticamente apenas um local (em 

Lisboa) servia de ponto de contacto e encontro entre os casais (podemos dizer que seria o primeiro Clube Swinger 

português).

Ainda hoje, após algum “boom” do Swing nacional (desde há uma meia-dúzia de anos), as iniciativas Swinger 

aparecem e desaparecem em questão de semanas ou meses, num frenesim misto de boa vontade e voluntarismo 

por parte de alguns casais empreendedores, mas que na maioria dos casos acabam por revelar-se pouco 

consequentes e sustentaveis, o que torna o ambiente Swing português, se o compararmos com a maioria dos 

países europeus, ainda algo “imberbe”, quer em quantidade quer em qualidade: há poucos locais de 

Swing e dos que existem apenas ao Sábado existe normalmente actividade digna de registo.


O “dinamismo” das inicitivas Swingers em Portugal faz lembrar os inícios do chamado “rock 

português” na década de oitenta passada onde apareceream e desapareceram dezenas de grupos (e de onde 

apenas ficaram uma meia dúzia). Contrariamente ao que acontece na generalidade dos países europeus onde há 

clubes de Swing abertos ao público há mais de 20 anos, em Portugal, o panorama muda tão 

rapidamente que torna verdadeiramente dificil acompanhar o “dinamismo lusitano”... 

É caso para aplicar a máxima futebolística ao swing português: “o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira”....

Hoje (em 2013) o panorama swinger português, sobretudo ao nível dos Clubes, encontra-se ainda muito escondido 

da sociedade, contrariamente ao que ocorre noutros países da sua esfera sócio-cultural, nomeadamente 

na Europa. 

De facto, se por exemplo em países como a Espanha ou França, qualquer “guia de ócio” inclui para além da 

habitual lista de bares, restaurantes e discotecas, também uma lista de “noite erótica” com a indicação de bares gay, 

Clubes de Swing, etc; isso em Portugal não existe. Não encontrará em lado algum publicação com moradas dos 

Clubes Swingers portugueses.

Mesmo que tenham licença para funcionar como discoteca, os Clubes Swingers portugueses, como tal, são 

iniciativas privadas, à porta fechada, sem qualquer indicação ou sinalética que os identifique por fora, cuja direcção 

só se transmite pessoalmente aos interessados, ou por telefone ou nalguns casos só mesmo pessoalmente (e não 

raramente após alguma entrevista pessoal aos interessados para entender as verdadeiras motivações e 

genuinidade dos pretensos swingers). 

Não raramente por isso, muitas das pessoas tomam contacto pela primeira vez com o Swing pela “mão” de outros já 

fequentadores do meio, e desse ponto de vista a comunidade swinger comporta-se muito como uma “irmandade” 

ou “sociedade secreta” onde a discrição é uma regra de ouro.

Das iniciativas (Clubes) Swingers que apareceram e desapareceram somente nos últimos 10 anos em Portugal, 

 por exemplo, do “Divinus”, no Porto – na minha opinião, o primeiro local montado em Portugal com formato e 

dimensão de Club Swinger de nível europeu -.

Ainda no Porto, e sobre as “cinzas” do “Sensus” (entretanto fechado) mudou-se para outro local e com outros 

anfitriões o “Afrodizia“, 

entretanto também fechado (em finais de 2005). Depois, esse mesmo local é recuperado (em Fevereiro 2006) por 

outro casal de promotores (My Way).

Em Lisboa também abriu e fechou em poucos meses o “Academia / Orgasmus” – curiosa iniciativa dos donos de 

um restaurante que aos fins-de-semana, à porta fechada, abriam somente para casais Swingers que disfrutavam aí 

de amena “cavaqueira”que a música e o avançar da noite empurrava para um ambiente mais descontraído...

Iniciativa semelhante, arrancou no Verão de 2005, na zona de Setúbal, um outro restaurante que de igual forma aos 

fins-de-semana juntava casais Swingers, mas que 6 meses depois mudou (pelo menos parte) de gerência; não sei 

como estará agora.

Até a iniciativa mais “soft”- Small-Sins -, que arrancou em 2005, indicada para quem ainda não estiver muito à v

vontade com o Swing (i.e., com a troca de parceiros sexuais), mas gostar de festas com glamour, sensualidade e 

gente bonita, parece ter-se esfumado logo a seguir a esse mesmo Verão....

Também no Algarve existia o Algarve Swinger Club (na área de Portimão), uma iniciativa promovida por um casal de 

origem estrangeira (Germânica). Foi pena ter fechado porque ficava numa agradável casa isolada no “Algarve 

profundo” entre figueiras e alfarrobeiras, com todas as “mordomias” que uma vivenda nestas condições nos pode 

oferecer e condições muito boas para a práctica do Swing: piscina exterior, churrasco, sala com bar e vários 

quartos. 

Era um espaço muito agradável e decorado com bom gosto e sensualidade. Não admira no entanto que tenha 

fechado: aos fins-de-semana reunia apenas uma decepcionante meia dúzia de casais. 

Uma promoção escassa do Club, alguma dificuldade de contacto e inconstância nos seus horários, o dificil e i

intrincado acesso (a casa está num sub-lanço de um caminho rural, sem qualquer indicação e muito difícil de 

identificar à noite) e deficiências nos relações públicas, são as causas mais vulgarmente apontadas para explicar a 

sua pouca afluência e o consequente encerramento.

Obviamente, ficaram para trás também quer o “Fantasy” (em Alcântara, Lisboa) quer o “Paradise” (em Braga). Digo 

obviamente porque não sendo condição necessária e suficiente ser-se Swinger para abrir um espaço Swinger, na 

verdade requere-se pelo menos uma grande dose de sensibilidade para o tema. Muito dificilmente outsiders, que 

não sejam Swingers, ou que pelo menos não estejam muito perto desta realidade, conseguem lidar bem com as 

expectativas dos casais swingers e sobretudo ganhar a sua confiança. Ambos os locais eram 

explorados por “empresários da noite” e a essa “mistura” simplesmente não funcionou…

Todos os Clubes de Swing abertos em Portugal com alguma credibilidade e sustentabilidade são geridos por 

casais do meio Swinger.

Em meados de 2006 um casal regressado de França, acondicionou um restaurante em Ourém “A Chaminé” (não 

sei se a inspiração para o nome terá alguma coisa a ver com o Club swinger parisiense Club Cheminee), para que 

aos Sábados a comunidade Swinger pudesse aí jantar (normalmente sob reserva prévia), e.... algo mais, se assim 

fosse o caso, uma vez que o local dispunha tb de um privado. Mas 6 meses depois, após o “Reveillon”, perdemos o 

rasto ao “fumo da Chaminé”...

Também em Outubro de 2006 abre em Lisboa o primeiro “Spa” naturista com características swingers, o Clube 

Dois – Sauna. Situado perto do Largo do Camões (em Lisboa), na Rua da Emenda, prometiam-se aí momentos de r

relax e intercâmbio entre casais (e algum single convidado). Mas pouco depois da abertura, encerrou.

O “Sexto Sentido” , construído a partir de um pavilhão semi-industrial remodelado para funcionar como Clube 

Swinger, abriu na margem sul do Tejo, perto do Montijo (nos arrabaldes de Sarilhos Grandes), numa iniciativa do 

casal “casal_rc”, que passados uns 6 meses o “trespassaram” a outra gerência (a mesma do antigo Restaurante 

Academia/Orgasmus).

As instalações e a envolvente do antigo pavilhão limitavam um pouco a qualidade geral do local , sendo por exemplo 

um bocado incomodativo quer a lama que se formava à porta quando chovia quer o mau isolamento térmico 

(sobretudo incomodativo pelo frio que se fazia sentir no Inverno).

Ainda assim, o Sexto Sentido teve bons momentos conseguindo chamar a si dezenas de casais (sobretudo ao 

Sábado). Tentou ainda estar aberto mais dias da semana mas aparentemente não conseguiu sobreviver mais que 

uma meia dúzia de meses. 

Parece ser um ciclo típico no Swing português. É pena.

Neste meio tempo, o casal_rc arrancou uma outra iniciativa (“Kastel”), que no entanto durou apenas um fim-de-

semana (!) (bateu todos os records do “abre-e-fecha”!....).

De repente, depois de mais de um ano de encerramento, o “casal_rc” surpreende-nos em finais de 2007 com a 

reabertura do Sexto Sentido, que conta como novidade principal um Jacuzzi. 

Um mês após a abertura, o Clube fecha para obras de emodelação e com vista a 

dar lugar ao novo “Al Jawhara” (com decoração de inspiração árabe).

Em Sintra, outro casal de anfitriões montou (em 2005), num anexo à casa onde vive, um espaço Swinger que 

inicialmente designou por “Pecado dos Anjos” e que foi remodelado em 2006 mudando também o nome para a 

designação “asiatico-esotérica” de Migiashi Private Club.

Local simples, privado, de pequenas dimensões (e por isso com características muito diferentes dos restantes 

Clubes), e por isso também muito mais “informal”. Uma pequena comunidade de “fieis” acudia ao local, mas que 

aparentemente deixou simplesmente de funcionar como Club Swinger logo em meados de 2006 (entre outros 

motivos talvez devido à gravidez da anfitriã).

Mas em finais de 2007, eis que o casal anfitrião do PDA (como também era conhecido o Pecado dos Anjos), os 

“bikecouple”, resolvem voltar às “lides” reabrindo o Pecado dos Anjos.

Entre tanta “troca e baldroca” / “abre-e-fecha”, é preciso dizer que no entanto há hoje sinais de evolução e de 

consolidação de uma massa swinger lusitana, mais ou menos crescente, que frequenta Clubes de Swing 

regularmente, ou se organiza de forma privada em festas particulares.

Ainda assim, e possivelmente devido à ainda pequena dimensão do ambiente Swinger português, este é ainda um 

pouco “fechado” sobre si mesmo. Até há bem pouco tempo, por exemplo, eram óbvias as picardias que os locais 

de Swing que existem em Portugal trocavam entre si para saber por exemplo, qual reuniu mais casais em 

determinado dia.

Existem de facto algumas características do Swing português que lhe conferem algumas particularidades.

Uma delas é o facto de os casais swingers portugueses “insistirem” em conhecer-se todos uns aos outros e a 

conhecer todos os novos casais que aparecem, muitas vezes tentando encaixar as pessoas em estereotipos ou 

tentando “formatar” os casais na sua forma de estar com base em “clichés” e empurrando os casais para 

comportamentos swingers “socialmente” aceites pelos outros “veteranos” (os mais influentes na comunidade, 

designados por alguns por “casais de referência”). E quando os casais não aderem, ficam no limiar do ostracismo. 

Enfim, nem no Swing alguns “portugas” deixam de ser provincianos.

Mas esta “sociabilidade” característica dos casais swingers portugueses, onde todos parecem conhecer todos, tem 

outras implicações.

Por exemplo, a questão do “nick”. Embora também seja usado noutros países na comunidade Swinger (embora não 

em todos, por exemplo em Espanha não se usa), em Portugal casal swinger que se “preze”, “tem” de ter um “nick” 

que o identifique perante os outros. 

Casal que não tenha um “nick” conhecido (e reconhecido) é quase um “pária”.

Outra efeito visivel desta “sociabilidade” do Swinger português é o sentimento arreigado de “Clube Amizade” que a 

comunidade Swinger portuguesa parece nutrir. Isto demonstra-se por exemplo na frequente celebração de 

Aniversários dos vários elementos dos casais nos Clubs, de churrascos ao fim-de-semana, e até a organização de j

jogos de futebol!...

(Talvez por isso), outra característica do Swing português é a baixa percentagem de pessoas que pratica realmente 

o Swing nos clubs de Swing em Portugal. Contrariamente ao que acontece noutros países, muitos casais 

portugueses frequentam os clubs de swing em Portugal apenas para tomar um copo e “sociabilizar” com os outros 

casais, quase como se de um bar normal ou discoteca se tratasse (apenas por dizer que estão um pouco mais à 

vontade).

A percentagem chega a ser inversa; enquanto no estrangeiro cerca de 80% dos casais que frequenta um Club de 

Swing é porque lhes apetece efectivamente praticar o Swing nesse dia (noite), em Portugal por vezes 80% dos 

casais que frequentam alguns clubs o fazem apenas para “se mostrarem”, tomar um copo, e estar “na palheta” com 

os outros casais, eventualmente dançando depois uns com os outros, de forma mais ou menos lasciva, mas sem 

contacto sexual pleno (pelo menos dentro do Club e menos à frente dos outros).

Uma vez que não acredito que os portugueses gostem menos de sexo e swing que outros europeus, apenas posso 

entender esta atitude 

pelo facto de o meio ser pequeno, de muitos casais swingers portugueses, ao conhecerem-se uns aos outros 

acabarem por desenvolver uma relação “normal” de amizade e com isso perder a líbido de ter relações com esses 

amigos.

Muitos casais acabam por se libertar verdadeiramente apenas ou na intimidade de ambientes privados (em casa, 

com casais amigos, etc), ou no anonimato de Clubs no estrangeiro.

Na mesma linha surge a questão da dificil e estigmatizada relação que existe com os “singles”. De facto, em 

Portugal, o Swing é ainda muito conotado, e só, com o sentido estrito de “troca de casais”, enquanto noutros países 

o Swing tem um sentido mais lato abrangendo genericamente a prática da troca de parceiros sexuais, do sexo em 

grupo, indistintamente entre homens e mulheres - ee não de uma forma estrita somente entre casais.

Em parte é compreensível que num ambiente Swinger ainda pequeno, como é o Português, os casais 

genuinamente swingers tentem proteger-se da “gula” de singles curiosos ou de casais que não conhecem. Mas não 

deixa de ser curioso observar que muitos desses casais mais “ortodoxos” conhecem e também frequentam outros 

Clubs de Swing no “anonimato” do estrangeiro (onde aí o ambiente é aberto de uma forma geral a casais, que 

obviamente não conhecem, e a singles...).

De facto, até há bem pouco tempo (meados de 2006) os (poucos) Clubs de Swing que existiam em Portugal 

destinavam-se unicamente a casais. Hoje já não é só assim, mas nota-se ainda uma significativa clivagem entre 

casais que apregoam o Swing só entre casais e singles.

De facto, talvez por ignorância ou simples hipocrisia, alguns casais parecem pretender que existe um “Swing só 

para casais” e um “Swing para os restantes”. Como se existissem duas realidades diferentes.

Ora, se bem que o Swing, por definição, traduz um intercâmbio sexual entre casais, também é certo que vários 

casais que um dia praticam “Swing só entre casais” no dia a seguir envolvem-se em práticas mais heterogéneas, 

digamos assim, como Trios, etc. Por isso, mandaria a prudência não ser tão “ortodoxo”, porque há muitos casais 

que frequentam não só “Clubs só para casais” como no dia a seguir também “Clubs para casais e singles”; é dificil 

encontrar quem possa atirar a primeira pedra...:).


Penso que à medida que o Swing em Portugal for amadurecendo suavizar-se-á esta questão entre “casais e 

singles” que não tem qualquer 


razão de ser, uma vez que há – ou deve haver – locais para todos os gostos e estilos; as pessoas só têm que 

frequentar os locais da sua 

preferência de acordo com os seus gostos e estado de espírito.

Mas estas são já considerações sobre o Swing de um modo geral, considerações essas que pode ver em mais 

detalhe em “O que eu penso sobre o Swing”.

Dito isto, relativamente aos Clubes de Swing existentes em Portugal,

O Erotikus foi esse tal primeiro Clube que por volta do ano 2000 começou, em Lisboa, por reunir a comunidade s

winger portuguesa. 

Uma iniciativa privada, num misto de ternura, sensualidade e “club privé”, à porta fechada, num local perfeitamente 

dissimulado num prédio (tão só a 200 m da circunspecta Assembleia da República), só para casais e com acesso 

altamente restrito (normalmente os casais que o frequentavam eram levados e apresentados por outros já 

frequentadores do meio, como numa “sociedade secreta”).

Por ser o único, nessa altura, o Erotikus era também designado tão simplesmente por “o Clube”.

À medida que a noite avançava, num ambiente bar-discoteca, entre copo e copo, os casais iam-se animando, 

exibindo a sua sensualidade e bamboleando os corpos que, animados muitas vezes pela própria anfitriã do Erotikus, 

pouco a pouco iam ficando semi-nus. O ambiente, progressivamente “quente” e íntimo, ia naturalmente 

proporcionando um fácil contacto entre os casais, que dispunham de dois “privados” (com camas) na zona superior 

do Clube.

Mas em Outubro de 2005 o Erotikus, tomou a arrojada decisão de mudar de instalações, para um local maior, com 

mais e melhores 

condições, mas também exposto á rua (tomando as instalações de um antigo e conhecido bar na zona mais próxima 

á Av. 24 Julho) -, o que em Portugal foi absolutamente inovador -.

Entretanto, e um pouco na sequência desta alteração “geo-política” do Erotikus, surgiu em Fevereiro 2006 o ClubeX 


Trata-se de uma iniciativa organizada por vários casais do meio swinger português (aparentemente desgostados 

com a mudança de “política” do Erotikus), que meteram mãos à obra para levar a cabo um projecto grandioso, com 

muita sensualidade e glamour, muito inspirado nos melhores Clubes de Swing europeus. O Club X funciona à porta f

fechada num edificio térreo na zona de Algés-Pedrouços (em Lisboa). Está bem arranjado com uma boa 

organização interior em termos de espaço bar-discoteca swinger (com espaço social de 

bar-discoteca e reservados), ao nivel de qualquer Club de Swing digno desse nome.

O Clube X é destinado apenas a casais “credenciados”, i.e., casais conhecidos dos promotores do espaço ou 

casais trazidos por outros frequentadores já “credenciados” (e que de alguma forma se responsabilizem por eles).

A questão dos “casais credenciados” (não sendo original, há países como por exemplo o Reino Unido onde 

também é muito usado), é uma medida que pretende obviamente reservar o direito de admissão e assim colocar 

um filtro à entrada de pessoas indesejadas: 

curiosos, casais de ocasião, etc. Sendo certo que esta medida para aceder ao Clube X pode parecer arrogante e 

elitista, não nos podemos esquecer que de facto ao ambiente Swing está obviamente implicita uma discrição e 

protecção da privacidade dos casais frequentadores do espaço que partilham aí parte da sua intimidade pelo que 

requerem estar com outras pessoas com quem se identifiquem e em quem possam confiar, em posição 

semelhante.

Ainda que seja discutível o critério que os promotores impõe para se ser considerado “credenciado”, os casais 

genuínos que queiram realmente aceder ao Club X encontrarão certamente (com maior ou menor dificuldade) uma f

forma de o fazer.

Em 2006 o ClubeX tornou-se de facto a principal referência em termos de Clubes de Swing para casais em 

Portugal, chamando a si quase todos os fins-de-semana várias dezenas de casais com sensualidade e glamour. No 

entanto, apesar do número de casais que enche o local, em muitas ocasiões o Swing quase não é praticado dentro 

do Clube. Por isso, alguns casais designam o X apenas como “discoteca”.

Apesar de poder ser designado apenas por “discoteca” (por comparação com outros Clubs de Swing, por ventura 

com um travo mais “underground”), admito porém que o espaço amplo e os sons fortes que preenchem o Club X, 

mais ao estilo de qualquer discoteca da moda, podem acolher melhor os casais mais novos, que se lançam na 

aventura do Swing, e que estejam habituados a sair à noite num 

espço com essas características, digamos, mais “social” (tipo “docas” e “afins”). Mas de facto, os casais mais “

"veteranos” ou simplesmente mais habituados ao Swing no entanto, consideram o X um pouco “soft”, demasiado 

“social” apenas, e com pouco Swing.

Depois disto encontra-se tb em funcionamento o Erotikus perto de Sintra,o Glamour tb perto de Sintra e o Divinus na 

Aroeira,no Porto encontra-se o ChezTolib e Intimidades,

Esperamos que com este breve texto,tenhamos conseguido relatar o mundo swing em portugal até ao 

momento,quando oportuno voltaremos a inserir novo texto,assim se justifique.

Aceitamos comentários,com novas informações sobre clubes ou sobre o mundo swing em portugal em geral,

7 comentários:

  1. Muito bom, parabéns! Somos um casal que está muito indeciso ainda sobre a questão swing. Temos uma vontade enorme de experimentar e praticar mas a sociedade swing é tão fechada que ficamos até com vergonha só de nos deslocarmos a qualquer sitio onde se pratique. Fora os normais problemas em encontrar um bom (fidedigno, informal e acolhedor) sitio em Lisboa ou Cascais. O que nos abre uma segunda porta: a de encontrar um casal ou um single, para eventos privados. Porém, a desconfiança é muita e a inexperiência total. Receio que dado o tabu da questão, nós mesmos desistamos da questão e tudo fique na fantasia.
    Quanto ao texto, está impecável. É esclarecedor quanto a vários temas do Swing e elucidativo da sua realidade. Para quem tem pouco contacto com o tema, recomendo a sua leitura.
    Obrigado e continuação de bom trabalho

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  2. BOM DIA A TODOS NOVO FACEBOOKS PARA CASAIS SWINGERS WWW.FACEBOOKSWINGERS.COM

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  3. Parabens pela excelente reportagem e pelos esclarecimentos que a mesma contém. Somos um casal adepto de swing, mas que por enquanto tem praticado apenas troca de parceiros e algumas vezes menagens, tanto masculinas como femeninas, mas sempre em particular. Verificamos, pelo é descrito na reportagem, que os casais que frequentadores dos bares de swing em portugal ficam mais inibidos nesses locais do que normalmente sucede nas simples troca de parceiros e menagens em casa dos ou próprios ou em quartos de hoteis. É pena que em portugal tudo isto tenha de ser praticado, para bem dizer, na clandestinidade, porque é dificil para a sociedade aceitar que casais se relacionem sexualmente com diferentes parceiros, sendo necessário ocultar essa prática até dos próprios familiares, pois caso contrário corremos o risco de se afastarem de nós, como se fosse algo contagioso.

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    1. Ola, somo somos casal e nao sabemos como iniciar este estilo de vida.
      Podem ajudar? Obrigado (casal20143637@gmail.com)

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  4. algum casal swing homem e mulher Algarve pau (cara lho grosso) grande para rolar um pouco com a gente por aqui?


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  5. gostavamos de saber a morada do clube de alges

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  6. Sou carioca e estarei no Porto na próxima semana. Gostaria de dicas de experiências excitantes durante minha estadia na cidade.
    Sou alta, clara, sexy, na casa dos 40 e estarei sozinha por lá

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