terça-feira, 26 de março de 2013

Cinema



Cinema


Corte Inglês 

Cinemas

Bilhete comprado.

O filme, o mais interessante de todos, pelo menos, a julgar pela sinopse.

O horário pouco convidativo a grandes afluências, para não dizer quase ninguém....

Umas pipocas e uma bebida faz parte do ritual e sempre ajudava  a entreter e a disfarçar algum nervosismo.

A entrada na sala praticamente deserta, foi feita com a maior das calmas, indagando o melhor local, o 

mais calmo, o mais tranquilo, o mais discreto possível. Normalmente é a última fila e assim foi.

Escolhi o lugar mais central da fila e ali me acomodei, olhando ao redor, verificando que estava 

naquela vasta sala, na quase mais completa solidão, enquanto no ecrã ia passando publicidade trivial.

Passado uns cinco longos minutos, um casal de namorados, pelo menos assim parecia, foram 

subindo as escadas, procurando nervosamente um local, diria mesmo que procurando um local 

propicio a algumas aventuras e fantasias, ou somente um local onde pudessem namorar um pouco, 

uma vez que dificilmente o filme seria convidativo. Foram sentar-se duas filas antes da última fila, 

também em posição central, não ficando sequer à vista os vultos das suas cabeças, desde lugar onde 

me encontrava.


Mais cinco minutos e vejo uma figura feminina a entrar na sala.

Vasculha a sala com o olhar, começa a dirigir-se para o topo da sala, lenta e vagarosamente.

Estava vestida de forma formal, diria mesmo do tipo executiva, de saia e casaco curto, sapato de 

tacão alto, que faziam realçar umas pernas bem feitas e elegantes. Cabelo solto e um decote 

generoso, uma figura que transmitia segurança, atitude e sex-appeal. 

Não conseguia tirar os olhos daquela figura cativante e só me dei conta que se dirigia para junto de mim quase nos últimos instantes. Sentou-se com apenas uma cadeira de intervalo entre nós. Estranhei mas concluí que talvez gosta-se de, tal como eu, ver o filme do alto e de posição central.
Não consegui disfarçar alguns olhares que a olhavam de baixo a cima, às vezes descaradamente, tal me tinha cativado a figura e a proximidade. Por vezes percebia que também ela me olhava mas evitava cruzar o seu olhar com o meu.
Pouco depois, começaram as apresentações dos filmes a estrear e as luzes apagaram-se. Em certas cenas, a claridade do filme deixava perceber que tinha cruzado as pernas, tornando aquela figura ainda mais interessante. A visão das suas pernas cruzadas, a saia subida com uma racha lateral a proporcionar uma visão cada vez mais estimulante, não me permitiam deixar de grudar naquela mulher. Nessa altura era impossível ela não ter percebido que a olhava, que a analisava, que a contemplava.
Eu estava inquieto na cadeira, não sabia que posição adoptar. Não queria dar demasiado nas vistas mas estava a ser impossível. Aquele ambiente estava a deixar-me excitado, já tinha pensado num milhão de coisas mas achei por bem tentar concentrar-me um pouco mais no filme.
Pelo canto do olho reparei que ela se tinha inclinado para o lado oposto ao meu, parecendo mexer na carteira que se encontrava na cadeira o seu lado.



Foi nessa altura que a saia subiu ainda mais e pude ver que tinha umas meias de ligas, agora completamente à mostra, com a respectiva fita a segurar a meia e mostrando parte da sua coxa desnuda.....que visão.....!
Imediatamente não associei mas rapidamente depois, achei tudo aquilo, no mínimo falta de cuidado da parte dela e comecei a pensar se não estaria a fazer de propósito, para me provocar......
Voltou à posição inicial, mas agora tinha colocado uns óculos que ainda a faziam parecer mais uma executiva, ao nível das fantasias mais tórridas que um homem pode ter quando pensa em sexo com uma mulher assim.....




As pipocas já custavam a atravessar a garganta, 

mesmo empurradas pelo líquido....

Já não prestava atenção nenhuma ao filme e a julgar pela quantidade de vezes que os nossos 

olhares davam um com o outro, ela também não.


De repente, ela pura e simplesmente, levanta-se, toma o lugar ao lado do meu, sem dizer uma única 

palavra.


Acomoda-se, volta a cruzar as pernas, desta vez fazendo subir ainda mais a saia e ali ficou, impávida 

e serena, pelo menos assim parecia em contraste com o que eu sentia e pensava. Eu já não sabia 

como me comportar.... se dizia algo, se continuava a olhar descaradamente para aquele pedaço de 

mulher e de tesão, se pensava se aquilo não seria algum apanhado da tv.....

E foi quando senti um  toque no meu braço, que estremeci. O braço dela pousava no mesmo encosto de cadeira e mesmo sabendo que me tocava ali estava o braço dela. Estava a ser difícil, muito difícil de controlar....ela estava claramente a provocar-me, a testar-me, a insinuar-se e tudo aquilo fazia com que eu senti-se o meu pau a latejar, pulsando, querendo sair da prisão em que se encontrava. 
Ela já não olhava para mim, simplesmente observava o filme e fazia ligeiros movimentos com o seu braço, quase que roçando no meu, que propositadamente não havia retirado do lugar.
Nesse momento, colocou a sua mão contrária à do encosto, entre as suas pernas cruzadas e fê-lo de uma forma tão lenta, tão sensual que eu estava a alucinar. A sua saia subida era já do tamanho de uma micro saia e portanto era impossível não saber onde tinha colocado a sua mão. Percebia uns ligeiros movimentos mas foi quando comecei a ouvir uns sons, muito baixos, quase imperceptiveis apesar de ela estar mesmo ao meu lado, que tive a certeza que se estava a tocar.... e a gemer muito baixinho. Inaudível para os demais mas perfeitamente audível para mim e ela sabia disso.
Não sabia se devia fazer algo ou simplesmente deixar ver no que dava, se entrava no jogo ou se não ia a jogo.
Foi quando senti a mão dela apertar suavemente a minha perna......




Assim que senti aquela mão na minha perna, um misto de ansiedade e de realização de uma fantasia tomou conta de mim. Estava com uma erecção brutal e foi isso mesmo que ela constatou assim que a sua mão deslizou da perna para o meio das minhas pernas.
Eu simplesmente não me mexia, estava a começar a entrar no jogo e percebi claramente que o facto de não reagir era um sinal para ela, que não desaprovava mas por outro lado não me mostrava demasiado interessado, apesar de o meu pau dizer claramente o contrário. E ela percebeu que ela estava no comando, que eu tentava fazer-me difícil e isso parecia dar-lhe ainda mais prazer, pois passou literalmente a abusar de mim.

Não me olhava, fingia estar a olhar o filme mas com uma mestria e uma lentidão de movimentos impressionante, ia abrindo as minhas calças, retirou o meu pau que ansiava libertar-se do sufoco em que se encontrava e começou a deslizar a sua mão por todo ele, lenta e firmemente, claramente conhecedora de como agradar. E continuava com a outra mão a tocar-se, gemendo baixinho, semi-cerrando os olhos e aumentando a frequência da sua respiração.
Por incrível que pareça, isto durou alguns minutos e eu estava a ficar louco. Não sabia qual a sua intenção, se simplesmente me queria fazer chegar ao orgasmo daquela forma, se apenas me queria provocar ao limite, se esperava uma reacção minha... E enquanto pensava nisto, vejo-a inclinar-se sobre o meu pau, a cabeça lentamente a baixar e senti um calor húmido, a percorrer todo o meu membro, apenas possível de sentir por parte de uma boca salivada, quente e gulosa. Aquilo mexeu comigo de uma maneira que senti que teria um orgasmo em segundos! Tentei segurar-lhe o movimento de vai e vem mas claramente ela contrariou, emitiu o som característico de um nã, nã, nã, uma vez que tinha a boca preenchida mas foi o suficiente, para que eu percebesse que seria como ela queria e com o aumento da cadência da sua boca, juntamente com a mão que me apertava e manuseava o membro, foi impossível não perceber que desejava saciar-se de mim, sentir-me a jorrar, sentir-me rendido e derrotado na tentativa de segurar um orgasmo que que vinha a caminho, imparável, impossível de controlar e arrebatador....estava a vir-me.....a encher-lhe aquela boca sedenta, de mestria incalculável, de uma subtileza gigante, de uma vontade louca por saborear o meu líquido do prazer.
E foi o que ela fez! Lambeu tudo lentamente, percorreu várias vezes o meu pau ainda duro, massajava com a sua mão (e que mão!) e não terminou sem que voltasse a colocar o meu pau de volta para o aconchego das calças, as apertasse e voltasse a recompor-se na sua cadeira.....
Assim que o fez, abriu as suas pernas, colocou uma mão sobre os seios, outra entre as pernas, abriu a boca e percebi imediatamente que estava prestes a explodir de prazer.....desta vez o seu.....vi-a contrair-se uma e outra vez, apertava o peito com uma força imensa, soltava sons claramente contidos mas que evidenciavam que estava a ter algo poderoso, um orgasmo, ou vários, sinceramente não sei, mas claramente com uma intensidade enorme! Que tesão ver uma mulher, aquela mulher a entregar-se ao prazer daquela forma tão provocante.....

Demorou talvez uns dois minutos a recompor-se, não voltou a olhar-me e levantando-se, virou costas e saiu tal como 


tinha entrado, com uma sensualidade digna de uma mulher que 

sabe que é boa e senhora de si.



Reparei num papel branco, deixado na sua cadeira.....era um 

cartão pessoal com o seu número de contacto......nem queria 

acreditar......

No verso, dizia. .... Cafetaria....

Pelo sim pelo não subi e fui ao wc


Seria o fim ou apenas os preliminares......?

Sem comentários:

Enviar um comentário