O restaurante.
Os olhares.
As palavras.
As mãos desregradas sob a
mesa.
O tecido que desliza para
cima,
para baixo,
para a esquerda
para a direita.
o ponto, suave e rugoso,
que gera electricidade e rubor.
A súbita ausência de apetite.
a urgência na solicitação da conta.
a viagem de regresso a casa.
as mãos,
as palavras
e o tecido incendiando os lampiões da
estrada.
o apagão entre a porta e a cama.
a remoção das peças de roupa,
não para efeito, mas como
necessidade.
as horas que passam como minutos.
a luz matinal
que trespassa a cuequinha,
estrategicamente deslizada para o lado.
o cheiro a sexo impregnado no quarto.
As fricções dos corpos espreguiçados
que reacendem novamente a fogueira
da luxúria
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