“Que necessidade profunda dele.
Só quando estou em seus braços as coisas parecem direitas.
Depois de uma hora com ele, pude continuar com o meu dia, fazendo coisas que não quero fazer, vendo pessoas
que não me interessam.
Um quarto de hotel para mim, tem a implicação de voluptuosidade, furtiva, fugaz.
Talvez o fato de não ver Henry tenha aumentado minha fome.
Eu me masturbo frequentemente, com luxúria, sem remorso ou repugnância.
Pela primeira vez sei o que é comer. Ganhei 2kg.
Fico desesperadamente faminta, e a comida que como me dá um prazer duradouro.
Nunca comi dessa maneira profunda e carnal.
Só tenho três desejos agora, comer, dormir e foder.
Os cabarés me excitam.
Quero ouvir música rouca, ver rostos, roçar-me em corpos, beber um
Benedictine ardente.
Belas mulheres e homens atraentes provocam desejos em mim.
Quero dançar. Quero drogas. Quero conhecer pessoas perversas, ser íntima
delas.
Nunca olho para pessoas inocentes.
Quero morder a vida, e ser despedaçada por ela.
Henry não me dá tudo isso. Eu despertei o seu amor.
Ele sabe foder como ninguém, mas eu quero mais do que isso.
Eu vou para o inferno, para o inferno, para o inferno.
Selvagem, selvagem, selvagem.”
Anais Nin. Livro “Henry e June”.
Você é o primeiro pensamento do meu dia...
ResponderEliminartu sei il migliore cazzo delle mie notti di glamour e totale
EliminarFaz-me lembrar alguém...
ResponderEliminarGostavas eu sei ...
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